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ENTENDA O BURNOUT

"No meu quinto ano como diretora executiva de uma grande empresa de cosméticos, eu sentia que eu estava conquistando várias coisas que eu tinha almeijado, atingindo diversas metas que eu tinha me colocado, mesmo antes do prazo chegar. Só que, por outro lado, eu comecei a me sentir muito esgotada: esgotada fisicamente e mentalmente. Mas eu pensava "Tudo bem, você só precisa de umas férias", "Isso é normal, todo mundo se sente cansado". E o tempo foi passando e eu fiquei com essa ideia na cabeça até que quando chegaram minhas férias eu vi que não era nada do que eu estava pensando. O que eu estava sentindo era muito mais além de mim. Era uma coisa dentro de mim e não relacionada a fatores externos.

A princípio eu nunca tinha ouvido falar dessa síndrome, eu imaginava que era um caso de estresse, normal do trabalho. Só que eu vi que é uma coisa realmente além disso. 

Hoje em dia estou num cargo menor, numa empresa menor. Mas me sinto muito mais feliz, mais satisfeita com o trabalho que venho desempenhando, tranquila. Sinto que consigo aproveitar meus momentos de lazer verdadeiramente. E eu acho que isso não tem preço. A nossa saúde mental é uma coisa que importa, e importa muito. Se você não está bem, não tem como você executar um bom trabalho."

"No meu quinto ano como diretora executiva de uma grande empresa de cosméticos, eu sentia que eu estava conquistando várias coisas que eu tinha almeijado, atingindo diversas metas que eu tinha me colocado, mesmo antes do prazo chegar. Só que, por outro lado, eu comecei a me sentir muito esgotada: esgotada fisicamente e mentalmente. Mas eu pensava "Tudo bem, você só precisa de umas férias", "Isso é normal, todo mundo se sente cansado". E o tempo foi passando e eu fiquei com essa ideia na cabeça até que quando chegaram minhas férias eu vi que não era nada do que eu estava pensando. O que eu estava sentindo era muito mais além de mim. Era uma coisa dentro de mim e não relacionada a fatores externos.

A princípio eu nunca tinha ouvido falar dessa síndrome, eu imaginava que era um caso de estresse, normal do trabalho. Só que eu vi que é uma coisa realmente além disso. 

Hoje em dia estou num cargo menor, numa empresa menor. Mas me sinto muito mais feliz, mais satisfeita com o trabalho que venho desempenhando, tranquila. Sinto que consigo aproveitar meus momentos de lazer verdadeiramente. E eu acho que isso não tem preço. A nossa saúde mental é uma coisa que importa, e importa muito. Se você não está bem, não tem como você executar um bom trabalho."

Giovana Caleiro, 32 anos

"Quando eu comecei a ter a síndrome em 2015, eu tinha 21 anos. Eu tinha uma rotina super puxada. Estava sempre atarefada, sempre fazendo coisas e cumprindo tarefas. Eu fazia faculdade, estava nos últimos períodos do curso de Administração Pública. Eu também morava sozinha, fazia curso de inglês e trabalhava nove horas por dia.

Começou tudo muito simples e pequeno. Eu sentia muita dor de cabeça. E é claro, nesse mundo atual, cidade grande (eu morava no Rio de Janeiro nessa época), quem não sente dor de cabeça? Todo mundo sente dor de cabeça e eu achava super normal. "Não, é só uma dor de cabeça, vai passar", e tomava um analgésico; no dia seguinte, sentia dor de cabeça de novo. E no outro dia também.

(...) Dá pra tratar, dá pra mudar essa história. Não é a toa que existem psicólogos, psiquiatras... Existem vários tratamentos alternativos. Eu lembro que eu fiz acupuntura, me ajudou muito. Não foi meu tratamento principal - o principal foi com o psiquiatra e com a terapia que é fundamental."

Helloa Regina, 23 anos

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